sábado, julho 26, 2008

Pela toca do Coelho

“Oh, puxa! Oh, puxa! Eu devo estar muito atrasado!”, disse o Coelho, tirando o relógio do bolso de seu colete.

Sim, o Coelho. Tirando o relógio do bolso do colete.

Como de praxe, pensei comigo mesma, “Vou morrer e não vou ver tudo!”.

Ardendo de curiosidade, corri pelo campo atrás dele, a tempo de vê-lo saltar para dentro de uma grande toca de coelho embaixo da cerca.

No mesmo instante, entrei atrás dele, sem pensar em como faria para sair dali.

E aqui estou eu, em Bizarreland. Onde tudo é bizarro. E fantástico.

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